sábado, 14 de setembro de 2013

Tabela de Dados Acessíveis

Uma tabela normal em HTML

AlunoGrupoMatérias
PortuguêsMatemática
PauloA78
MarcosA69
RosaB107
MariaB75
Média por matéria7,507,25


Código em HTML dessa tabela:

<table width="80%" align="center" border="1" cellpadding="5" cellspacing="4" bgcolor="#FFF4EA">
<tr>
<td rowspan="2" bgcolor="#efefef" align="center"><strong>Aluno</strong></td>
<td rowspan="2" bgcolor="#efefef" align="center"><strong>Grupo</strong></td>
<td colspan="2" bgcolor="#efefef" align="center"><strong>Matérias</strong></td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#efefef" align="center"><strong>Português</strong></td>
<td bgcolor="#efefef" align="center"><strong>Matemática</strong></td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#FFFFFF"><font color="#ff0000">Paulo</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">A</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">7</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">8</font></td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#FFFFFF"><font color="#ff0000">Marcos</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">A</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">6</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">9</font></td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#FFFFFF"><font color="#ff0000">Rosa</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">B</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">10</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">7</font></td>
</tr>
<tr>
<td bgcolor="#FFFFFF"><font color="#ff0000">Maria</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">B</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">7</font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#ff0000">5</font></td>
</tr>
<tr>
<td colspan="2" bgcolor="#efefef" align="center"><strong>Média por matéria</strong></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#003399"><strong>7,50</strong></font></td>
<td bgcolor="#FFFFFF" align="center"><font color="#003399"><strong>7,25</strong></font></td>
</tr>
</table>





os Softwares de Leitura de Tela irão ler célula a célula dessa tabela da seguinte forma:

Aluno Grupo Matérias Português Matemática Paulo A 7 8 Marcos A 6 9 Rosa B 10 7 Maria B 7 5 Média por matéria 7,50 7,25 (todas as palavras grifadas em verde) 

que fica sem nenhum sentido para o usuário, o conteúdo de cada célula não fica associado nem ao cabeçalho nem ao nome (linha e coluna).
Sem falar que atributos width, border, cellpadding, cellspacing, bgcolor, font color e align, estão em desuso (pois são lentos para a interpretação dos navegadores)


QUAL A SOLUÇÃO?



Retiramos todo os atributos html do código:

<table>

<td>Matemática</td>
</tr>
<tr>
<td>Paulo</td>
<td>A</td>
<td>7</td>
<td>8</td>
</tr>
<tr>
<td>Marcos</td>
<td>A</td>
<td>6</td>
<td>9</td>
</tr>
<tr>
<td>Rosa</td>
<td>B</td>
<td>10</td>
<td>7</td>
</tr>
<tr>
<td>Maria</td>
<td>B</td>
<td>7</td>
<td>5</td>
</tr>
<tr>
<td>Média por matéria</td>
<td>7,50</td>
<td>7,25</td>
</tr>

</table>





logo após:

Adicionamos o atributo "summary".

Este atributo serve para fazer um resumo da tabela. Ele deve ficar dentro do elemento <table>:

<table summary="descrição do conteúdo da tabela e a ausência desse atributo no código é sempre acusada como erro pelos validadores automáticos de acessibilidade.">





depois:

adicionamos o elemento <caption> logo após o elemento "<table>".

Ele é uma marcação para colocarmos título na tabela.

(Ao contrário do elemento "summary" ele é visível a quem enxerga, todos os navegadores o renderizam e tecnologias assistivas lhe dão suporte)


<caption>Título da Tabela.</caption>




em seguida:


Elemento <abbr>.
O elemento <abbr> pode ser utilizado para se obter dois resultados :

para abreviar um cabeçalho de coluna muito extenso;
<th abbr="CPF">Cadastro de Pessoa Física.</th>

o cabeçalho "Cadastro de Pessoa Física" será lido pelo leitor de tela apenas no cabeçalho.
Nas células onde estarão os conteúdos de Cadastro de Pessoa Física, será lido apenas "CPF", antes do conteúdo da célula.

ou

para expandir a abreviatura de um cabeçalho abreviado.
<th><abbr title="Instituto Nacional de Seguridade Social">INSS</abbr></th>

o cabeçalho "INSS" será lido pelo leitor de tela apenas no cabeçalho.
Nas células onde estarão os conteúdos de INSS, será lida sua extensão "Instituto Nacional de Seguridade Social", antes do conteúdo da célula.




em seguida:

todo o cabeçalho que estiver entre as TAGS TD:

<td>Aluno</td>
<td>Grupo</td>


Para uma codificação do cabeçalho com acessibilidade, devemos trocar <td> e </td> por <th> e </th>. ficando assim:


<th>Aluno</th>
<th>Grupo</th>




Para que as tecnologias assistivas possam associar os próximos elementos <td> aos <th> dos cabeçalhos, criamos identificadores de cabeçalho/célula. Os mais conhecidos são o "id/headers" e "scope/col".

Tabelas com identificadores id/headers.

<th id="aluno">Aluno</th>

<th id="grupo">Grupo</th>

<td headers="aluno">Paulo</td>

<td headers="grupo">A</td>



No código acima, identificamos o cabeçalho "Aluno" através do identificador "id" com valor "aluno" e as células de conteúdo (<td>) são associadas aos cabeçalhos através do atributo "headers" que devem ter o mesmo valor do cabeçalho ao qual queremos fazer a ligação.

Quando um leitor de tela passar por um <td headers="aluno"> sempre lerá a palavra "Aluno" do cabeçalho antes do conteúdo da célula.

Exemplo: "Aluno Paulo", "Aluno Marcos" etc.




Tabelas com identificador axis

O axis é um atributo que faz a associação de um identificador ID a uma célula, criando a repetição do conteúdo do axis sempre que esse identificador for requisitado.

Código:

<th id="portugues" axis="materia">Português</th>

e, na célula da tabela:

<td headers="portugues">7</td>

Assim o leitor de tela que aderir aos padrões web poderão sonorizar o conteúdo de uma td que estiver associada a um headers do identificador Português, como "Matéria Português" e, no nosso caso, com o conteúdo da célula "Matéria Português 7", sendo 7 o conteúdo da célula, como na tabela que virá abaixo.



Elementos de Tabela thead, tfoot,tbody.

As linhas de uma tabela <tr> podem ser agrupadas em cabeçalho (thead), corpo (tbody) e rodapé (tfoot), quando houver mais de um nível de cabeçalho.

<thead>Linhas de Cabeçalho</thead>

<tbody>Linhas do corpo da tabela e suas células </tbody>

<tfoot>Linha do rodapé da tabela <tfoot>



o código da tabela já devidamente alterado deverá ficar assim:

<table summary="Tabela contendo notas por grupo em relação a alunos e matérias.">

<caption>Avaliação de aprendizagem dos alunos na Escola Professor Pardal Pinto.</caption>

<colgroup>
<col />
<col />
<col span="2" /><!-- Agrupamento das colunas Português e Matemática à célula de cabeçalho Matérias -->
</colgroup>

<thead>
<tr>
<th rowspan="2" id="aluno">Alunos</th>
<th rowspan="2" id="grupo">Grupo</th>
<th colspan="2" id="materia">Matérias</th>
</tr>

<tr>
<th id="portugues" axis="materia">Português</th>
<th id="matematica" axis="materia">Matemática</th>
</tr>
</thead>

<tbody>
<tr>
<td class="esquerda" headers="aluno">Paulo</td>
<td headers="grupo">A</td>
<td headers="portugues">7</td>
<td headers="matematica">8</td>
</tr>

<tr>
<td class="esquerda" headers="aluno">Marcos</td>
<td headers="grupo">A</td>
<td headers="portugues">6</td>
<td headers="matematica">9</td>
</tr>

<tr>
<td class="esquerda" headers="aluno">Rosa</td>
<td headers="grupo">B</td>
<td headers="portugues">10</td>
<td headers="matematica">7</td>
</tr>

<tr>
<td class="esquerda" headers="aluno">Maria</td>
<td headers="grupo">B</td>
<td headers="portugues">7</td>
<td headers="matematica">5</td>
</tr>
</tbody>

<tbody class="linha-das-medias">
<tr>
<th colspan="2" id="media">Média por matéria </th>
<td headers="portugues">7,50</td>
<td headers="matematica">7,25</td>
</tr>
</tbody>

</table>


os códigos de CSS ficam em um arquivo a parte como manda os bons procedimentos da W3C

Ex.: estilos.css


.centro { text-align:center; }
.esquerda { text-align:left; }
table { width:80%; border:1px outset #333; border-spacing:5px; font-size:1em; margin:auto; background:#FFF4EA; }
caption { margin:auto; }
th, td { border:1px inset #DDD; padding:4px; }
th { background:#efefef; }
td { background:#FFF; text-align:center; }
tbody td { color:#F00; }
.linha-das-medias td { text-align:center; font-weight:bold; color:#039; }


Conclusão:

Com o HTML5 foram abolidos comandos de tabela e criados novos, para uma melhor compreensão de leitura de tabelas por usuários cegos. Consistem em associações de campos de colunas e linhas de uma tabela... fato que no HTML 4 e anteriores, não existiam... em que os leitores de tela, simplesmente liam campo a campo sem qualquer associação.
Inclusive os sites agora, ficam com uma melhor semântica no Google, já que agora o buscador famoso, "sabe" exatamente o que significa aquele campo, quando faz uma busca.

Fonte: http://www.acessibilidadelegal.com/13-tabelas-acessiveis.php

sábado, 7 de setembro de 2013

Acessibilidade



Conteúdo Acessível



Acessibilidade não é só fazer um site para portador de mobilidade reduzida.



Interagir com o seu site é realmente ter um website acessível em qualquer dispositivo desde um celular até a um palmtop.

A criação de páginas web com design acessível beneficia não só pessoas com deficiências, mas também pessoas sem deficiência, em situações e características diversas.

Seu website estará adaptado a diferentes tipos de conexão como, por exemplo, navegadores mais antigos, computadores menos potentes, ou sem mouse, e outros casos.

Seu website estará dentro dos princípios de acessibilidade preconizados pela lei federal de acessibilidade (Lei no. 10 098, de 19 de dezembro de 2000), que estabelece normas gerais e critérios básicos para à promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras providências.

Você pode ter mais pessoas acessando suas informações ou serviços;

Ao ter mais acessos, seu website garantirá a adesão dessa comunidade e simpatizantes, e atrairá mais anunciante.





Padrões de acessibilidades

Consórcio World Wide Web (W3C) criado por TIM Berners-Lee desenvolve padrões universais para web criou, em 1999, o WAI (Web Accessibility Initiative) e publicou as “Recomendações de Acessibilidade para o Conteúdo da Web 2.0”

No Brasil, o decreto nº 5.296 de dezembro de 2004 estabeleceu um prazo para tornar acessíveis os sites da administração pública, de interesse público ou financiado pelo governo.

Para viabilizar a implantação dessa lei, foi criado pelo Governo Eletrônico e em conformidade com os padrões internacionais. O Modelo de Acessibilidade Brasileiro (e-MAG), conjunto de recomendações para que o processo de acessibilidade dos sites do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação.



As necessidades que a "acessibilidade web" pretende abordar incluem:

· Visual: Deficiências visuais, incluindo cegueira, outros tipos comuns de baixa visão e baixa acuidade visual, vários tipos de daltonismo;

· Motora / Mobilidade: por exemplo, dificuldade ou impossibilidade de utilizar as mãos, incluindo tremores, lentidão muscular, perda ou baixo controle muscular, entre outras, devidas a condições tais como doença de Parkinson, distrofia muscular, paralisia cerebral, acidente vascular cerebral;

· Auditivos: Surdez ou deficiência auditiva, incluindo indivíduos com pouca audição;

· Convulsões: convulsão visual causada pelos efeitos estroboscópicos ou pisca-pisca.

· Cognitiva / Intelectual: Deficiência de desenvolvimento, dificuldades de aprendizagem (dislexia, discalculia, entre outras), e deficiências cognitivas de várias origens, afetando a memória, a atenção, o desenvolvimento (maturidade) as habilidades lógicas e de resolução de problemas, entre outras;


Muitos desenvolvedores criam seus websites com códigos sujos, muitas vezes gerados automaticamente por softwares e IDE’s que ajudam os iniciantes na criação dos projetos.
É extremamente importante que nessa nova fase de sites responsivos, que os desenvolvedores façam seus códigos limpos, e que escrevam apenas códigos que serão realmente usados. Fazendo códigos o mais simples possível, evitando exageros.


Evite:
   Div's desnecessárias
   Estilos CSS e JavaScripts inlines (use sempre arquivos externos)
   JavaScript ou arquivos Flash sem fallback
   position absolute ou posicionamentos float desnecessários
   Evite códigos redundantes ou códigos que não são 100% úteis


Procure usar:
  Doctype html5
  Use um Reset CSS
  Código simples e semântico
  Técnicas simples para elementos como barras de navegação, menus, etc.

Ele explica que há três áreas na web que ajudam na democratização da internet. São elas: acessibilidade, dados abertos, plataforma para uma web aberta. De acordo com ele, o W3C segue essas diretrizes na ação. Confira o depoimento de Vagner Diniz para o Portal EBC.

domingo, 1 de setembro de 2013

Design Universal





Para melhor defini-lo e uma aplicação criada por Ronald Mace, que tem como objetivo conciliar vantagens e atender qualquer tipo de pessoa simultaneamente.

O design universal surgiu com o objetivo de padronizar algo em relação área de arquitetura, com o tempo foi evoluindo e se dissipando em outros ramos (Técnicos Acadêmicos e Profissionais). Hoje em dia é muito utilizado em desenvolvimentos de sites e orienta os desenvolvedores a melhorar sua páginas com foco na experiência de usuários e adaptá-los seguindo novas necessidades.

Outra forma de definir Design Universal seria que ele seria o ato de unificar a conciliação de variáveis como acessibilidade, usabilidade e tecnologias assistivas.

Segundo Ronald Mace, para tornar algo que esta desenvolvendo adaptável para aquele usuário, é necessário seguir algumas regras que são chamadas de “Os sete princípios básicos do design visual”, são eles:


1-Igualitário: Este aspecto se concentra mais ao ambiente em que todos vivem aonde muitas pessoas possuem necessidades e capacidades diferentes.
Exemplo: Portas com sensores que se abrem sem exigir força física ou alcance das mãos de usuários de alturas variadas.


2- Adaptável: Produtos ou espaços que se adequam a pessoas com diferentes habilidades e capacidades motoras, visuais e auditivas.

Exemplo: Tesoura que se adapta a destros e canhotos, lugares reservados a pessoas com alguma deficiência.



3- Óbvio: De fácil entendimento para que uma pessoa possa compreender, independentemente de sua experiência, conhecimento, habilidades de linguagem ou nível de concentração.

Exemplo: Sanitários femininos e masculinos para pessoas com deficiência.

4-Conhecido: Que qualquer tipo de informação necessária que for transmitida seja de forma que esclareça as necessidades do receptador, seja ela uma pessoa estrangeira, com dificuldade de visão ou audição.
Exemplo: Utilizar diferentes maneiras de comunicação, tais como símbolos e letras em relevo, Braille e sinalização auditiva.


5- Seguro: Prevendo minimizar o Máximo de riscos e possíveis consequências de ações acidentais ou não intencionais.

Exemplo: Elevadores com sensores em diversas alturas que permitam às pessoas entrarem sem riscos da porta ser fechada no meio do procedimento.

6- Sem esforço: utilizando um método Possível de menor esforço para o usuário se adequar e ter conforto em determinadas atividades em seu dia a dia.
Exemplo: maçanetas tipo alavanca, que são de fácil utilização, podendo ser acionadas até com o cotovelo.

7- Abrangente: Que estabelece dimensões e espaços apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso, independentemente do tamanho do corpo, da postura ou mobilidade do usuário.

Exemplo: Poltronas para obesos em cinemas e teatros.

Enviado em 10/10/2010

encaminhado a SVMA e a administração do Parque do Trote/Vila Guilherme e evento Mart Center Revelando São Paulo jamais poderíamos ter passado por tamanho descaso e constrangimento, infelizmente os dois únicos banheiros do Parque do Trote para o uso de Pessoas com deficiência estavam trancados o banheiro feminino estava com cadeado na porta isso tudo documentado em vídeos.

Já no Mart Center evento Revelando São Paulo ao entrarmos nos banheiros com a cadeira de rodas as portas dos banheiros não fechavam e tivemos que fazer nossas necessidades fisiológicas na frente de todos que entravam nos banheiros, passamos por esse constrangimento mesmo com todos organizadores do revelando São Paulo e administradores do Parque do Trote sabendo que estaríamos indo ao Parque do Trote e Revelando São Paulo com cerca de 50 cadeirantes fora os que foram por meios próprios.

As Perguntas que fazemos são
Onde esta essa acessibilidade toda que nossos administradores públicos dizem ter?




Entrevista com Vanessa Cury acerca da acessibilidade e Design Universal. Acessos, Imóveis, mobiliário. Trabalho para a disciplina Prática Projetual, Design de Ambientes, Escola de Design, UEMG. Fevereiro, 2011.




Conclusão

 O design universal é uma atividade especializada de caráter criativo e artístico, com vistas à concepção e desenvolvimento de projetos de objetos e mensagens visuais que resolve problemas tecnológicos, econômicos, sociais, culturais e estéticos, que atendam às necessidades humanas.

Norma 508 x WCAG


Tabela de Comparações
Norma 508
WCAG
O que é
A Seção 508 é uma emenda à Rehabilitation Act (Lei de Reabilitação da Força de Trabalho dos EUA), essa legislação EXIGE que tecnologia eletrônica e de informação (TI) desenvolvida ou adquirida pelo Governo Federal dos EUA seja tornada acessível a pessoas com deficiências.
Um conjunto de recomendações para o conteúdo web voltados para pessoas com necessidades
Quem formulou
Governo EUA
Consórcio W3C
Ano de criação
Criação em1973
Passou a vigorar em 2001
WCAG 1.0 em 1999
WCAG 2.0 em 2007
Principal foco
Principalmente nos órgão Federais
Qualquer Web Site
Produtos atingidos
Hardware, Software ou Web Sites
Web Sites
Quantidade de Normas a serem obedecidas
16
11 na versão WCAG 1.0
12 na versão WCAG 2.0
Principio 1: Perceptível 
-Oferecer equivalente textual
-Apresentar multimídia sincronizada
-Oferecer um texto único alternativo
-Manter-se independente de cor
-Rótulos de linha e cabeçalhos da coluna
-Usar atributos nos cabeçalhos em tabelas complexas
-Todo conteúdo não textual, seja imagem, vídeo, áudio, captcha e etc. deve ter o acesso da informação de alguma maneira textual e que possa ser acessada através de alguma tecnologia assistiva.
-O site tem de disponibilizar alternativas que facilitam o acesso de vídeos, da audição e da visualização do seu conteúdo em um layout simples sem perder informação ou estrutura.
Principio 2: Operável
-Reduzir a cintilação
-Alertar os usuários para respostas temporizadas
-Especificar Applets acessíveis e plug-ins
-Oferecer links
-Títulos nos frames para identificação
- A pagina da web deve ter todo o seu acesso através do teclado, com tempo suficiente para o usuário ler e utilizarem o conteúdo, fornecendo ajuda na navegação para facilitar a localização do conteúdo e sem criar conteúdos que causariam ataques epiléticos
Principio 3: Compreensível
- Formas de design acessível
- Tornar o conteúdo de texto legível e compreensível, fazer com que as paginas web surjam e funcionem de forma previsível e ajudar o usuário a evitar e corrigir erros com textos de ajuda e sugestões
Principio 4: Robusto 
- Scripts de acessibilidade
Maximizar a compatibilidade com atuais e futuros agentes de usuário, incluindo tecnologias assistivas, ou seja, todos os elementos de marcação tem que estar em ordem e com inicio e fim (não podem estar incompletos) e com atributos e ids únicos para que as tecnologias assistivas possam executar a sua tarefa sem erros. 



Conclusões:

Apesar de ambos (Norma 508 e WCAG) tratarem do mesmo tema, acessibilidade, as diferenças deles residem no que podemos chamar de abrangência e exigência.  A Norma 508 exige que todos os produtos de TI e eletrônicos, desenvolvidos, mantidos ou comprados pelo governo do EUA sejam acessíveis a todos, ao passo que a WCAG são “sugestões” e padronizações de WEB sites (afinal seus 11 itens foram baseados na Norma 508 também) devam ser desenvolvidos, buscando torná-los o acessível a um maior número possível de usuários.

Referências:

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

NOÇÕES DE ACESSIBILIDADE À WEB

NOÇÕES DE ACESSIBILIDADE À WEB

O QUE É ACESSIBILIDADE?

A Acessibilidade se dá na facilidade de acesso e de uso de qualquer ambiente, produto ou serviço por qualquer pessoa e em diferentes condições.

Alguns exemplos de usuários nessa condição (no nosso caso, internet):

- Usuários que tenham dificuldades para ler ou interpretar textos.
- Usuários cegos, surdos ou com dificuldades motoras.
- Falta de um teclado ou mouse no computador.
- Ter páginas somente com textos, um painel de dimensões menores ou uma internet lenta.
- Não ter domínio sobre a língua que o documento foi escrito.
- Ter mãos, ouvidos ou mãos ocupados ou sendo usados para outra finalidade no momento (dirigindo por exemplo)
- Ter um navegador muito antigo ou completamente diferente dos outros.

Nesses casos, necessita-se de um leque variado de produtos e serviços que cubram as necessidades dessas diferentes usuários (incluindo produtos e serviços de apoio), adaptações, meios alternativos de informação, comunicação, mobilidade e manipulação, o que podemos chamar de Design Inclusivo.